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Mas esse hábito arraigado não é problema se a atividade lúdica, com mais ou menos chance e mesmo com a intervenção de apostas, correr nos canais do razoável, como qualquer atividade voluntária, lúdica e inócua.

Obviamente, entre os que jogam, há pessoas, em sua maioria, que não têm nenhum tipo de problema com jogo de poker de azar e pessoas que apresentam, ou começam a apresentar, algum tipo de distúrbio comportamental em decorrência de sua participação em jogo de poker de azar.

O jogo de poker perde seu caráter educativo, inclusivo e criativo quando deixa de ser verdadeiramente voluntário e há uma pulsão interna que “obriga” a jogar, quando deixa de ser lúdico porque a distração dá lugar à obsessão, ou quando gera algum dano ao aqueles que os jogam, os praticam ou as pessoas ao seu redor.

Num quadro de liberdade, que o jogo de poker corra pelo canal do que é saudável é da responsabilidade de cada indivíduo, mas também dos poderes públicos de cada comunidade. Em muitos países europeus, o setor de jogo de poker de azar tem sido progressivamente legalizado e, com ele, o jogo de poker patológico adquiriu cada vez mais relevância social, na medida em que se concentrou essa parte obscura e nociva da atividade de jogo de poker.

Por esta razão, há cada vez mais informação e conhecimento sobre o jogo de poker e as causas e efeitos do jogo de poker compulsivo. Grande parte das informações e pesquisas existentes a esse respeito foi propiciada pelo grande progresso do setor que, com o passar do tempo e o desenvolvimento de novas tecnologias, conseguiu criar novas formas de jogo de poker e continuar com o crescimento dessa indústria, atingindo progressivamente mais setores da população.